segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Electra descobre 182 casas com energia de “borla” em São Vicente

Na ilha de São Vicente, a Electra Norte prossegue com a campanha para desmantelar as redes eléctricas conectadas de forma ilegal. Durante uma incursão pelas zona de Ribeirinha, Fundo Toneca, Tchétchénia, Salamansinha e Areia Branca foram detectadas 182 residências com energia de “borla”.
Desmantelamento de redes clandestinas em São Vicente
Durante uma operação desencadeada nos últimos dias, uma brigada da Electra Norte percorreu as encostas dessas comunidades e ruas à procura dos fios condutores que ramificam no solo e chegam de forma discreta às casas. A empresa conseguiu desmantelar várias extensões de fios eléctricos que levavam energia eléctrica de forma clandestina a 182 casas, na sua maioria casas de lata.

Os técnicos da Electra fizeram a desactivação da corrente eléctrica que chegava de “borla” as casas e procederam a identificação dos respectivos proprietários. A Electra Norte assegura ter detectado situações que colocavam em perigo a integridade físicas dos moradores e transeuntes pelo facto de haver situações com “ligações precárias que apontam uma grande probabilidade de riscos eléctricos como electrocussão, curto-circuito e incêndio.

Fio condutor de energia eléctrica 
Esta intervenção insere-se num plano elaborado pela Electra e que prevê fiscalizar diversas zonas da ilha de São Vicente. Neste sentido, a empresa vai nos próximos dias realizar novas actuações em outros bairros da ilha com o objectivo de reduzir perdas na rede eléctrica e melhorar a qualidade de energia distribuída aos clientes.

Fios desmantelados 

A empresa assegura que que o objectivo é combater o furto de energia eléctrica e controlar as perdas nas redes eléctricas, mas também evitar a possibilidade de haver acidentes ou mortes por electrocussão. A Electra diz que pretende sensibilizar as populações no sentido de criarem condições de segurança para receberem electricidade nas suas casas de forma legal.

Recorde-se que o furto de energia eléctrica na ilha de São Vicente já levou vários cidadãos ao banco do réu por prática de um crime de burla de outros bens. Há quem tenha pago uma multa. Mas houve casos onde a pena foi mais dura: os infractores foram parar a Cadeia Central para cumprir prisão de fim-de-semana por um período de quatro meses.


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