O Ministério da Administração Interna
aplicou a pena de demissão ao agente da 2ª classe, Flávio Rocha, efectivo do
Comando Regional da Boa Vista. Flávio Rocha foi expulso da Polícia Nacional na
sequência da sua participação no caso de assalto à mão armada a agência do BCN em
Sal Rei, que culminou na sua condenação a uma pena de 12 anos de prisão.
Depois
de conhecer no dia 30 de Outubro de 2018, a sentença do Tribunal da Comarca da
Boa Vista por participação do assalto a
agência do Banco Cabo-verdiano de Negócios (BCN), o arguido Flávio Rocha conhece
agora o despacho final do processo disciplinar que o Ministério da
Administração Interna mandou instaura-lo na sequência da sua detenção.
Perante
os factos apurados em sede de instrução, que apontaram a participação de Flávio
Rocha no caso, bem como a sua acção de furtar a arma de guerra alto calibre,
uma AKM pertencente Comando Regional da Boa Vista, e de entregá-la aos
comparsas que a posteriori utilizaram a mesma no assalto, e a própria
condenação judicial, o MAI, ao abrigo do Regulamento Disciplinar do Pessoal da
Polícia Nacional mandou expulsar o policial de 27 anos da Corporação da PN,
cuja decisão final foi oficializada no Boletim Oficial, II Série, de 5 de Março
de 2019.
Crime
De
recordar que no passado dia 29 de Dezembro de 2017, Flávio Rocha, então agente
da Polícia Nacional na Boa Vista, e mais cinco comparsas assaltaram à mão
armada a agência do BCN em Sal-Rei, que resultou no roubo de mais de mil contos
em escudos cabo-verdianos e cerca de 350 mil euros, além de vários documentos, cartões
de banco e outros objectos.
Condenação
O caso
denominado de “ A Missão” levou a condenação de Flávio a uma pena de 12 anos de
prisão pela prática do crime de roubo com violência contra pessoas agravado,
crime de furto qualificado, um crime de roubo com violência sobre coisa
agravada, furto de veículo, crime de disparo de arma de fogo, dois crimes de
armas (branca e de fogo), uso não autorizado de veículo.
Fredson
da Cruz tido como o mentor do crime foi condenado a 16 anos de prisão e Adilson
Rocha (Ady), Evinir de Pina (Player) cumprirão uma pena de doze anos. Relativamente
ao quinto envolvido, Hianique Ramos dos Santos, advogado-estagiário e
Deputado Municipal, cuja suposta participação no crime foi denunciada durante o
julgamento estava a aguardar a conclusão do processo em prisão preventiva.
Recurso
Porém depois de interpor recurso junto do Tribunal de Relação de Barlavento, Hianique foi solto e vai aguardar o desfecho do seu julgamento em liberdade.
Recurso
Porém depois de interpor recurso junto do Tribunal de Relação de Barlavento, Hianique foi solto e vai aguardar o desfecho do seu julgamento em liberdade.
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