As informações recolhidas dão conta de que a situação ocorreu no dia 2 Julho na sequência de uma sessão de treinos do Centro de Instrução Militar Zeca Santos. Soube-se que o incidente foi provocado por um militar que ao invés de lançar uma granada de fumaça junto do grupo que participava da acção de treinos atirou uma granada real que provocou uma explosão provocando ferimentos em alguns militares que estavam no perímetro do rebentamento.
Os militares que sofreram ferimentos foram transportados para o Hospital Baptista Sousa para receberam tratamento médico, inclusive aqueles que sofreram ferimentos graves. Os militares não correm perigo de vida, mas apuramos que um soldado do sexo feminino, de nome Stiviana, natural de Santo Antão teve de ser encaminhada para o bloco operatório.
A jovem se encontra hospitalizada nos Serviços de Traumatologia do HBS depois de sofrer ruptura de tecidos musculares numa perna. A mulher também sofreu ferimentos na face derivados dos estilhaços ocorridos nessa explosão. O seu estado de saúde é estável, mas soube-se que recebeu a visita de um oftalmologista, uma vez que há suspeitas de ter tido lesões nos olhos. Um outro militar se encontra internado nos serviços de Cirurgia.
O caso da explosão da granada envolvendo militares do Centro de Instrução Militara Zeca Santos continua fechado a sete chaves sem que se saiba o que realmente aconteceu para haver essa explosão. As autoridades competentes estão a averiguar os factos para tomarem as medidas que averbarem serem necessárias ao sucedido. Mas, por outro lado sabe-se que familiares das vítimas dessa explosão querem esclarecimentos detalhados sobre os factos e que ainda já demonstraram a sua preocupação perante este caso de explosão nas sessões de treino do CIM do Morro Branco, cujo objectivo visa preparar os recrutas para o processo de Juramento da Bandeira.
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