Esta
é a 2ª Edição do Festival de Música da Laginha que promove a valorização da
música cabo-verdiana e saúda o 136º aniversário da Cidade do Mindelo, na Ilha
de São Vicente. O evento está a cargo da Casa da Morna e Caravela Mindelo, tendo
como membros da organização, o músico Tito Paris, o produtor musical Paulo
Valente, António Lima e Eurico Évora.
Em
conferência de imprensa promovida pela organização do Festival de Música da
Laginha, na manhã desta quarta, 8 Abril, o músico, Tito Paris afirmou que
espera ver o evento a ganhar notoriedade no futuro. O músico que é uma
referência da música cabo-verdiana assegurou que a falta de verbas inviabilizou
a possibilidade de trazer artistas internacionais. E, acrescentou que no futuro
espera ter um maior contributo financeiro por parte das empresas, e que estas
credibilizem o trabalho da organização para esta possa trazer mais artistas à
Ilha de São Vicente.
Mas
apostando na expressão de que “grão a grão enche a galinha o papo”, o artista revela
que o festival vai ter a presença de grandes artistas cabo-verdianos, inclusive
músicos de Cabo Verde já com reconhecimento internacional. Tito Paris revelou
que a Ilha de São Vicente merece ter “um grande festival, a nível internacional.
A intenção é permitir que o Festival de Música da Laginha seja conhecido no
mundo e trazer vários artistas dos diferentes continentes”.
O
músico declarou que vai ser “um grande festival” e deixou uma mensagem de
agradecimento aos artistas locais e nacionais que este ano aceitaram o convite
para participar do festival.
Por
seu lado, António Lima, da Caravela sublinhou que a importância do evento que
nasceu de um encontro com o músico Tito Paris, quando estes partilharam as suas
intenções de realizar um festival de música na Praia da Laginha. Desse encontro
nasceu a parceria entre a Casa da Morna e a Caravela, que nos dias 11 e 12 Abril
vão promover a 2ª Edição do Festival de Música Laginha.
“No
ano passado realizamos a primeira edição pela qual acho que foi bastante
positivo. Para este ano apontamos algumas lacunas que ocorreram no ano passado,
sendo a primeira vez o que é normal haver algumas pequenas falhas, pelo que
vamos procurar corrigi-las. O objectivo é ter um festival com um cariz que dignifique,
bem como o nome da Casa da Morna e a Caravela”.
Eurico
Évora garantiu que o público vai presenciar “mais um grande festival de música
da Laginha”. Nesta segunda edição estamos a caprichar para que mais a frente
ganhe melhor qualidade e uma maior dimensão. Abemos que o público são vicentino
é um povo que teve vindo a aderir em massa a estes tipos de eventos e com um
bom civismo, e é o que continuamos a apelar”.
O
produtor musical, Paulo Valente conclui dizendo que antes do arranque do
festival marcado para as 18 horas do dia 11 Abril vai haver algumas animações
na Praia da Laginha. No primeiro dia do evento, conforme Paulo Valente subiram
ao palco um quinteto composto por Daisy Pinto, Djuna Lopes, Edson Oliveira,
Tibo Evora e Rui Barber. Seguido de actuação de DJ, do grupo Belaska e para
fechar a noite com chave de ouro vão actuar: Tito Paris, Mirri Lobo, Dani
Santoz, Albertino Évora, Fattu Djakité, Michel Montrond, Diva Barros e
Constantino Cardoso.
No
domingo, a Banda B vai acompanhar Anísio Rodrigues, Rauss, Khyra Tavares, Gai,
Sweet Krazy. O Projecto Todo Mundo Canta 2015 vai subir ao palco com algumas
das vozes que já demonstrarem ter talento para a música e para encerrar em
grande o evento, o conceituado músico Grace Évora vai subir ao placo.
0 comentários:
Enviar um comentário