quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Jovem que atacou taxista regressa a cadeia por constituir ameaça a sociedade

O Tribunal da Comarca de São Vicente voltou a demonstrar que para com os indivíduos que assaltam pessoas a tolerância é zero. O Juízo Crime fez regressar mais um caçubodista  a Cadeia Central de São Vicente. Trata-se de Mozart, jovem que assaltou e agrediu um taxista. Segundo o relato das instâncias judiciais, o arguido constituía uma ameaça dada a reincidência em matéria de roubos. E, os indícios apontam que ao ficar em liberdade voltaria a assaltar mais cidadãos.



Mozart, de 24 anos foi detido fora de flagrante delito pela Polícia Nacional que cumpriu um mandado de captura emitido pelas instâncias judiciais, que analisaram os factos referentes a um assalto e agressão contra o taxista, César dos Reis ocorrida na zona de Fonte Filipe na madrugada de terça-feira, 2 Dezembro.

O jovem foi referenciado como autor do crime que provocou ferimentos graves a vítima e que deixou avultados prejuízos ao proprietário do táxi e danos em duas residências. É que Mozart e o comparsa, Kay, de 40 anos apanharam o táxi na Laginha e pediram ao condutor que os levasse a zona de Fonte Filipe.

Assalto

Nessa zona, Mozart anunciou o assalto e atacou o taxista que ripostou e sofreu ferimentos no nariz e na cabeça. César dos Reis durante a luta com os assaltantes perdeu o controlo da viatura que acabou por embater na varanda de duas residências, antes de parar a frente de uma terceira habitação.

Kay sofreu ferimentos num dedo da mão foi ao Banco de Urgência do Hospital Baptista Sousa, onde veio a ser detido porque o taxista reconheceu-o como um dos meliantes. Já, Mozart esteve a monte, porém foi detido pela Polícia Nacional que cumpriu um mandado de captura e entrega do foragido no Tribunal.

Prisão preventiva

Presente ao Juiz para interrogatório, Mozart procurou safar-se da acusação, negando a prática dos factos que recaiam sobre si. Mas, a verdade é que o Tribunal recolheu “indícios consistentes de que o arguido atacou o taxista. Em primeira instância os indícios demonstraram que se preencheu os pressupostos da prática de uma ilicitude criminal”.

Reincidência

Por outro lado, o Juízo Crime analisou o registo criminal do arguido, que já cumpriu pena de prisão, e ainda apurou-se que o “jovem está referenciado nas autoridades criminais como caçubodista, e na Procuradoria da República tem vários processos-crime onde é indiciado de roubos contra pessoas com violência. Nos últimos tempos estava a ser um perigo para a sociedade e em matéria de prevenção geral, a cadeia se revela um lugar ideal para travar a sua continuidade de actividade criminosa”

De realçar que um dos casos que envolveu Mozart foi retratado na sexta-feira, 28 Novembro por este Online. O jovem, na companhia de dois comparsas, Xamshi e Ary Maf assaltaram uma mulher em Chã D´ Cemitério. Os pertences da vítima foram recuperados e um agente da PN, que estava civil conseguiu deter Ary Maf, que por ora está na Cadeia Central de São Vicente

Apresentação diária

O comparsa de Mozart, conhecido por Kay pela sua colaboração com a Justiça, a cerca dos factos ocorridos em Fonte Filipe, fica por ora em liberdade sob Termo de Identidade e Residência. Mas, o juiz agravou a medida de coacção: todos os dias o arguido terá que se apresentar as autoridades policiais, porque caso faltar um dia, o Tribunal vai mandá-lo para a prisão para fazer companhia ao colega, Mozart.    

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