Natural
da Ilha de São Vicente, Cynthia Lopes Leite é uma bodyboarder cabo-verdiana que
sonha ter progressões na sua carreira. Desde pequena, a jovem conviveu com
familiares cotados aos desportos náuticos. E, assim aos 10 anos aliada a sua
prancha embarcou-se no mundo das ondas. A viver nas Ilhas Canárias com as suas
performances, Cynthia representa da melhor o seu país, onde é tida por muitos
cabo-verdianos como uma esperança do Bodyboard feminino.
Em entrevista ao
Radar News Online, Cynthia assegurou que o Bodyboard é o seu desporto
preferido, da qual considera já ser um “life style”. A jovem explicou que teve o
contacto com uma prancha de Bodyboard “praticamente” desde da nascença, na
medida que dentro de casa sempre teve familiares bodyboarders. Mas, o certo é que 2006 foi o ano que começou a “levar a sério a modalidade”.
Conhecida pelo seu
“feeling” de entrega para o Bodyboard, Cynthia Lopes Leite afirmou que na sua
terra natal tem preferência por
lugares com o São Pedro, Sandy Beach e Casa de Pasto para praticar a
modalidade. Mas, é certo que a
participação desta jovem num campeonato de bodyboard ocorreu além-fronteira,
isto é na Gran Canaria, ao participar no Fronton
King 2013, realizado no spot de El Fronton e que teve a participação de vários
profissionais.
Segundo,
Cynthia “meu sonho neste momento é ser um grande bodyboarder ou ir o mais longe
possível”. Questionado
sobre a sua experiência na modalidade, a entrevistada sublinhou que “já surfei em quase todos os spotes da ilha de São Vicente,
e também em quase todos os melhores spotes da ilha de Gran Canaria, como por
exemplo o El Fronton e El Confital e já surfei em alguns spotes do Portugal
como a Cova de Vapor e Carcavelos. E, Os
meus spotes preferidos, e que pratico o Bodyboard com mais frequência fora de
Cabo Verde é a La Barra e El Agujero”.
Cynthia Lopes
Leite diz que ainda não conquistou títulos, mas que trabalha no “duro” para que
um dia possa triunfar na carreira. Sobre os momentos da carreira, esta recorda
com uma das melhores experiências, a sua primeira competição, uma passagem pelo
mar da localidade de São Pedro, na Ilha de São Vicente e relembra de momentos
que fizeram-na amadurecer no seu percurso.
“Quando entrei no
El Fronton pela primeira vez e para competir, sabendo que é uma das ondas mais
pesadas da Europa e considerado um dos melhores do Mundo. Outro momento que não
esqueço foi uma ida ao São Pedro, onde fiz alguns back flip, onde havia altas
ondas com junções e uma perfeição incrível. E, já que nem tudo é rosa, na
modalidade tive momentos maus de "wipe out" que ficaram gravados na
minha memória e que me ajudaram a amadurecer no Bodyboard”.
A entrevistada
conclui dizendo que a sua aspiração profissional se revela “a tudo o que tem a ver
com a arte, e a minha aspiração desportiva é praticar mais desportos radicais
possíveis”.
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