quarta-feira, 4 de março de 2015

Famílias de cidadãos com paralisia cerebral recebem casas reabilitadas

Segundo a ministra da Juventude, Emprego e Desenvolvimento dos Recursos Humanos, Janira Hopffer Almada, esta acção enquadra-se no âmbito do “2014 ano de solidariedade para com as pessoas com paralisia cerebral de Cabo Verde”, decretado pelo Governo, com o objectivo de fomentar acções que potenciem, promovam e capacitem pessoas com paralisia cerebral, e suas famílias.

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Conforme adiantou a Inforpress, neste âmbito foi criado um plano de acção com vários eixos que incluiu além da sensibilização da sociedade, a realização de uma conferência internacional, para uma melhor conhecimento da problemática, a reabilitação e habilitação das pessoas com paralisia cerebral e também a reabilitação habitacional das famílias, tendo em conta que grande parte delas são famílias vulneráveis.
“Nós já realizados a conferência, temos estado a promover, de forma permanente e continua, a sensibilização, estamos a investir na reabilitação e habilitação dessas crianças e dessas pessoas com paralisia cerebral e a fazer um percurso que ainda exige muito trabalho e muita dedicação, mas defendemos e acreditamos que o caminho faz-se caminhando”, realçou a governante.
De realçar que sete famílias com pessoas com paralisia cerebral, nos municípios da Praia e São Domingos, receberam as suas casas reabilitadas através de uma parceria entre o Governo e ONG e com o co-financiamento de Portugal.
Domingas Brito Semedo, do bairro de Eugénio Lima e mãe de um grupo de gémeos, hoje com 15 anos de idade, sendo um a todo tempo num carrinho de rodas e o outro surdo, foi um das beneficiárias.
Além do reboque, das novas portas e da pintura à sua casa, foi construída uma rampa de acesso, uma cozinha e uma casa de banho.
A beneficiária agradeceu o gesto do Governo e dos parceiros, pois considera que agora os seus filhos terão melhores condições de deslocar-se, podendo também estar a viver num ambiente mais digno.
Essas sete casas foram reabilitadas através de um “djunta mó” entre diversos parceiros. A associação Acarinhar trabalhou na identificação e selecção das famílias e as obras foram implementadas pelo Citi-Habitat. O projecto foi financiado pela Cooperação Portuguesa e pelo Governo de Cabo Verde.

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