quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Gatuno vai para a prisão por assaltar loja e agredir funcionária com coronhadas na cabeça


O Tribunal da Comarca de São Vicente continua a ter tolerância zero para com os indivíduos que assaltam cidadãos na ilha do Monte Cara. Por decisão judicial, vários são os caçubodistas detidos em prisão preventiva. E, por reincidência na prática de crimes, um jovem de 17 anos conhecido por Alex 7 Espirit viu o juiz ordenar a sua condução a Cadeia Central. Alex e um comparsa assaltaram uma loja em Impena, e este agrediu a funcionária à coronhada com uma pistola 6.35, e ainda roubaram mais de 2500 escudos.
Loja onde ocorreu o assalto
O 1º Juízo Crime procedeu ao interrogatório do arguido, Alex 7 Espirit, residente na ilha de Madeira detido pela Polícia Nacional, após assaltar um posto de venda daPadaria Clássica e de cobrança da Electra, na zona de Impena. O jovem de 17 anos, munido de uma pistola 6.35, e um comparsa que detinha uma catana entraram na loja e fecharam a porta. No local obrigaram a funcionária a dar-lhes todo o dinheiro das vendas, mas esta se opôs as pretensões dos gatunos.

A cidadã acabou por ser agredida com coronhadas na cabeça e transportada ao hospital para receber tratamento médico. No início das investigações que culminaram na detenção de um dos meliantes, a PN recolheu dados de que levaram apenas uma bolsa com 200 escudos. Mas, após as diligências na loja, a funcionária deparou que os gatunos levaram moedas que estavam num frasco, cujo valor ultrapassa 2500 escudos, por isso comunicou essa situação as autoridades policiais.

Caçubodista

O arguido, Alex 7 Espirit, referenciado nas instâncias judiciais como caçubodista, e que já esteve cerca de um ano preso na Cadeia Central foi presente ao Tribunal para interrogatório. Perante o juiz, o jovem negou a prática dos factos que lhe foi imputado no auto de detenção. Porém, o magistrado mediante a análise dos factos recolheu provas de que Alex participou no assalto, inclusive foi detido em flagrante delito, e a Polícia conseguiu recuperar a pistola, de calibre 6.35 utlizada para consumar o acto. 
   
Perigo à sociedade

O magistrado reiterou, que apesar do arguido ter 17 anos é reincidente na matéria de roubos, e há anos que vem trilhando um caminho no ramo da criminalidade. Segundo o Juízo Crime, o sujeito constituiu um perigo para a sociedade, por isso a cadeia se afigura como “um lugar mais indicado para o indivíduo viver e reflectir sobre o seu comportamento”, uma vez que há “fortes indícios” de prosseguir “uma carreira marcada por ilicitudes criminais”.

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