sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Direcção do HBS classifica de grave rumores sobre a morte de recém-nascidos em São Vicente

A directora do Hospital Baptista de Sousa veio a público esclarecer factos relacionados com rumores a circular que na Ilha de São Vicente registaram 20 recém-nascidos mortos nestes 23 dias do mês de Janeiro. Sandra Nascimento explica que houve a morte de oito recém-nascidos no hospital, sendo que estes ocorreram em situações de prematuridade extremas, mal formação congénita, casos de infecção e ainda uma situação de morte “in útero”. 


Em declarações à RCV, a directora do HBS estranhou os rumores, por ser “extremamente grave” e “completamente errados”, ao tempo que ligou as oito mortes à “prematuridade extremas” (dois casos), três de “mal formação congénita”, dois casos de infecção e uma morte “in útero”, ou seja, quando a mãe chegou ao hospital trazia a feto morto no ventre.

As “mal formações”, explicou a mesma fonte, são situações que “acontecem a todos”, contudo considerou que se forem detectadas a tempo “há como precaver e agir em tempo útil” para a gravidez não avançar.

“A situação na maternidade do hospital é de normalidade, todos os casos são seguidos pela comissão interna de avaliação de óbitos”, explicou Sandra Nascimento, que, acrescentou, tem um “protocolo e um procedimento interno” em que todo o óbito de bebé é autopsiado, desde que autorizado pela família, para confirmar as “causas e servir, inclusive, de caso de estudo”.

Sandra Nascimento aproveitou para aconselhar as jovens grávidas ou as mulheres que pretendem ter filhos a fazerem o pré-natal. “Dirijam-se aos médicos e a PMI em tempo útil, façam a primeira consulta para saber o número de semanas de gestação e se está tudo bem com o bebé”, concluiu a directora do Hospital Baptista de Sousa, lembrando que há casos que acontecem devido a imprudências das mães.

Fonte: RCV/Inforpress

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