O presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, enalteceu o papel das Forças Armadas (FA) na afirmação da soberania em Cabo Verde ao longo destes anos. Numa mensagem, alusiva ao 48º aniversário da instituição castrense, o Chefe de Estado este assegura que as Forças Armadas têm dado “um grande contributo para a independência, defesa e segurança do país, na vigilância, fiscalização e defesa do espaço marítimo nacional”.
Jorge Carlos Fonseca afirmou que as Forças Armadas têm dado também “um grande contributo no funcionamento do sistema nacional de protecção civil e noutras tarefas muito relevantes que lhe são, confiadas constitucionalmente”. E, ainda saudou todas as mulheres e homens que constituem o efectivo de oficiais, sargentos e praças, bem como os trabalhadores civis, que, ao longo dos anos, têm, de uma forma ou outra, servido a Nação, muito particularmente no âmbito da defesa e da segurança.
“A complexidade das realidades nacional, internacional e, particularmente, da nossa sub-região, exige de Forças Armadas republicanas uma preparação combativa cada vez mais apurada e exigente, tendo em consideração as exigências dos novos tempos, interna e externa”, afirmou na mensagem.
Missão
Segundo o chefe de Estado, esta preparação combativa deve estar “a par de um envolvimento permanente com os princípios do Estado constitucional que delas exige a defesa militar da República, a defesa das instituições democráticas e do ordenamento constitucional, num quadro de rigoroso apartidarismo”.
“Ciente da importância cada vez maior das Forças Armadas na construção e defesa da nossa democracia, pretendo estreitar, ainda mais, as relações com elas”, sublinhou Jorge Carlos Fonseca.
O Comandante Supremo das Forças Armadas disse “estar seguro de que as conclusões do Conselho Superior de Defesa Nacional, que pretende convocar proximamente, constituirão orientações seguras para o cabal desempenho da missão da instituição castrense”.
Saudou também os combatentes da liberdade da pátria pela “valiosa contribuição prestada à causa da Independência, muito particularmente a memória dos que já não se encontram entre nós”.
Reconhecimento
O Chefe de Estado reconheceu ainda “com apreço” a todos os efectivos da instituição militar, que “acudiram à sofrida” população de Chã das Caldeiras na ilha do Fogo, durante a erupção vulcânica, minimizando a sua angústia e aflição, ajudando-a na evacuação das áreas ameaçadas pelas lavas, no transporte dos seus haveres e na sua instalação em espaços seguros.
Fonte: Inforpress
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