Os familiares têm esperança de encontrar as pessoas desaparecidas após o naufrágio do navio Vicente na Ilha do Fogo. Por ora, 14 pessoas continuam ainda desaparecidas, incluindo duas dadas como mortas. Volvidos 21 dias, após o naufrágio do navio Vicente, que resultou numa tragédia, com as buscas encerradas, as famílias das vítimas não pretendem deixar que se abafe o caso. Pedem uma investigação com rigor para se apurar as responsabilidades e que medidas sejam tomadas pelas entidades competentes e pelo Ministério Público.
Diz o ditado que a esperança é a ultima a a morrer, e assim os familiares sublinham que anseiam saber o paradeiro dos cidadãos dados como desaparecidos e que seguiam a bordo do navio Vicente, que afundou nas imediações do Porto de Vale dos Cavaleiros na noite do dia 8 Janeiro.
Vivos ou mortos, as famílias querem saber o que onde foram parar os desaparecidos. pois defendem que com o passar dos dias, as autoridades tendem a fazer com que o caso se perca no esquecimento, com ocorreu na situação que envolveu o navio Rotterdam. De realçar que, a localização do navio de acordo com as autoridades marítimas, é que este está a mais de 1200m de profundidade.
O naufrágio ocorreu na noite do dia 8 Janeiro, nas imediações do Porto de Vale dos Cavaleiros, Ilha do Fogo. O navio Vicente, saiu do porto da Praia com 26 pessoas a bordo, e pelos indícios recolhidos tinha excesso de carga, bem como manobras erradas ao largo do porto da Ilha do Fogo determinaram o seu afundamento em cerca de cinco minutos.
Resgate
Na sequência do naufrágio, foram encontradas com vida onze: Aricson Fonseca, agente do navio Tuninha, João Domingos, 2º Oficial, Daniel Gomes, 1º marinheiro, Valdir Santos, marinheiro, Manuel Fortes, 3º piloto, Dalilo Fernandes,estagiário de máquinas, Hermínio Furtado, marinheiro estagiário, Dirce Carmos e Maria da Luz, empregadas de camera. Foram encontrados ainda, os passageiros José Eduardo Amado e Antónia Dias.
Mortes
As autoridades confirmaram três mortes: corpo do tripulante, Carlos Pina, ajudante de cozinha foi resgatado, e avistaram como morto, uma criança de 6 anos, Wesley Amado, filho de José Amado e do Chefe de máquinas, Lazaro Chapey.
Desaparecidos
Quanto as pessoas desaparecidas com o naufrágio, há os passageiros, Sandra Varela e António Morais. Da tripulação, há o Comandante, Cláudio Gonzalez, o Imediato, José Angel, Gualdino Monteiro, Pedro Cidário, o Contra-mestre, João Santos, João Camilo, cozinheiro, Danilson Inocêncio, marinheiro, Eunice Monteiro, empregada de camera, e os condutores de atrelado, Adilson Lopes e Osvaldino Delgado.
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