Na ilha de São Vicente, a Electra Norte prossegue com a
campanha para desmantelar as redes eléctricas conectadas de forma ilegal.
Durante uma incursão pelas zona de Ribeirinha, Fundo Toneca, Tchétchénia,
Salamansinha e Areia Branca foram detectadas 182 residências com energia de
“borla”.
Durante
uma operação desencadeada nos últimos dias, uma brigada da Electra Norte
percorreu as encostas dessas comunidades e ruas à procura dos fios condutores
que ramificam no solo e chegam de forma discreta às casas. A empresa conseguiu
desmantelar várias extensões de fios eléctricos que levavam energia eléctrica
de forma clandestina a 182 casas, na sua maioria casas de lata.
Os
técnicos da Electra fizeram a desactivação da corrente eléctrica que chegava de
“borla” as casas e procederam a identificação dos respectivos proprietários. A
Electra Norte assegura ter detectado situações que colocavam em perigo a
integridade físicas dos moradores e transeuntes pelo facto de haver situações
com “ligações precárias que apontam uma grande probabilidade de riscos
eléctricos como electrocussão, curto-circuito e incêndio.
Fio condutor de energia eléctrica |
Esta
intervenção insere-se num plano elaborado pela Electra e que prevê fiscalizar
diversas zonas da ilha de São Vicente. Neste sentido, a empresa vai nos
próximos dias realizar novas actuações em outros bairros da ilha com o
objectivo de reduzir perdas na rede eléctrica e melhorar a qualidade de energia
distribuída aos clientes.
Fios desmantelados |
A
empresa assegura que que o objectivo é combater o furto de energia eléctrica e
controlar as perdas nas redes eléctricas, mas também evitar a possibilidade de
haver acidentes ou mortes por electrocussão. A Electra diz que pretende
sensibilizar as populações no sentido de criarem condições de segurança para
receberem electricidade nas suas casas de forma legal.
Recorde-se que o furto de energia eléctrica
na ilha de São Vicente já levou vários cidadãos ao banco do réu por prática de
um crime de burla de outros bens. Há quem tenha pago uma multa. Mas houve casos
onde a pena foi mais dura: os infractores foram parar a Cadeia Central para
cumprir prisão de fim-de-semana por um período de quatro meses.
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