Orçamento 2015: Augusto Neves diz que é o ideal porém Alcides Graça requer apostas

Satisfeito com o aval da Assembleia Municipal, o presidente da CMSV, defendeu que o orçamento para 2015 é o ideal para a ilha porque dará continuidade as grandes obras. Quem não concordou foi o líder da bancada do PAICV, Alcides Graça, que considera Neves, um presidente de gestão corrente.

A Câmara Municipal de São Vicente viu a Assembleia Municipal aprovar o Orçamento e o Plano de Actividades, dois instrumentos que lhe possibilitarão trabalhar no ano económico de 2015.

Augusto Neves, Foto do jornal Asemana

Na hora de fazer o balanço sobre a aprovação dos dois documentos, o presidente da Câmara Municipal de São Vicente assegurou que a edilidade conhece a realidade da ilha. E, que a CMSV vai imprimir uma dinâmica nas áreas mais importantes, para o bem dos munícipes e para melhorar a sua qualidade de vida.

“Iremos seguir com as grandes obras, com enfoque no urbanismo que é o fundamental. No social pretendemos privilegiar as famílias com dificuldades, na área da educação apoiaremos os estudantes e temos projectos para potenciar o desporto” acentua Augusto Nevesʺ.

Discórdia

Enquanto, que por seu lado, o PAICV, pela voz do seu líder, Alcides Graça explicou a posição contrária do partido, que votou contra o orçamento e plano de actividades.

Alcides Graça, Foto do jornal NotíciasdoNorte

Alcides Garça salientou ter ficado claro que Augusto Neves é um presidente que só aposta na gestão corrente, porque as áreas de economia marítima, indústrias criativas, cultura e turismo não foram tidas em conta na elaboração do orçamento.

"Gostaríamos de ouvir aqui uma projecção da ilha e de ver quais são as apostas para o seu crescimento. Esta é uma câmara de gestão corrente e não precisamos de um presidente para isso. Nem tão pouco de um edil para fazer calcadas, porque disto o gabinete técnico cuida. O que precisamos é de projectar a ilha a outros patamares" reforça o líder da bancada do PAICV

Orçamento Rectificativo 

Alcides Graça insurgiu ainda sobre o facto do executivo camarário “transferir abusivamente os 150 mil contos do Orçamento Rectificativo de 2014, para 2015 para poder fazer obras de campanha".

O edil, Augusto Neves discordou da posição assumida por Graça e veio esclarecer aos munícipes que “o atraso em aplicar o Orçamento Rectificativo de 2014 estar a ser motivada pela demora dos expedientes bancários”.