quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Suícidio em Roma: Um mistério que a Polícia Italiana continua por desvendar

Qual o motivo do suicídio de Katisa Sanches? Qual a origem do smartphone, tablet, estojo de maquiagem e roupas caras encontradas no seu quarto? Estas duas perguntas, por enquanto, não têm resposta. Familiares e amigos não entendem o porquê do suicídio. A Polícia Italiana ficou com a tarefa de esclarecer o mistério. Por ora, a única certeza que têm do caso, é que a adolescente cabo-verdiana, de 13 anos atou uma corda ao pescoço e suicidou-se no seu quarto na região de Trastevere, cidade de Roma.
Por ora, a Polícia Criminal examina um bilhete que a vítima deixou e recolhe informações registadas num computador e um telemóvel encontrados no quarto onde a menor se suicidou. As autoridades não confirmam as suspeitas que apontam um cenário de abuso sexual contra a vítima, situação que pode ter ligações a prática do suicídio.

Este online apurou que na nota de suicídio encontrada no quarto, a adolescente escreveu “Eu te amo mamãe, eu me sinto culpado pelo que fiz. "Ao que você estava se referindo”. Esta declaração da vítima se refere a decisão de pôr termo a sua vida, e por causa de uma discussão que teve com a sua mãe adoptivas horas antes desta se suicidar.

Incógnita 

No quarto de Katisa, a mãe adoptiva encontrou um smartphone, tablet, estojo de maquilhagem e roupas caras: objectos que a sua origem não era do conhecimento dos pais adoptivos. As autoridades italianas recolheram informações junto da família adoptiva, que asseguram que a menor tinha aquilo que precisava a sua disponibilidade.

Mas, que quanto aos objectos que esta escondia em casa tentaram saber a sua proveniência, porém Katisa Sanches não se justificou. A adolescente escolheu o caminho do silêncio e no dia 18 Setembro, pelas 19h30m foi encontrada morta no seu quarto.  

Investigação

As investigações da Polícia Criminal apontam agora para entender a origem do tablet, do smartphone, das roupas caras e o estojo de maquilhagem. O Radar News Online sabe que o caso está sob a alçada do Procurador-adjunto de Roma, Floriani Maria Monteleone que já deu ordens as autoridades para que analisem o tablet e o smartphone para procurarem mensagens, números ou imagens que possam levantar suspeitas.

O Ministério Público está a fazer as diligências de forma detalhada para descobrir a verdade sobre o que motivou a morte da adolescente. Para não colocar em risco a investigação criminal, os investigadores não divulgam ao público todo o conteúdo do bilhete deixado pela Katisa. E, por ora trabalham sobre vários cenários, com um único propósito: saber qual o motivo deste suicídio?  

"O certo é que Katisa, natural da ilha da Boa Vista se desculpou pelos erros que cometeu perante a família adoptiva, exigia alguma liberdade como aquela que tinha na sua terra natal. E, quando confrontada pela mãe adoptiva sobre factos ligados a sua pessoa, preferiu escolher o caminho da morte para guardar segredos que escondia dos pais adoptivos".  


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