Em 2013, a ministra do Desenvolvimento Rural, Eva Ortet assegurou que o
Governo estava a preparar um plano com vista a solucionar o problema da fábrica
de queijo na cidade do Porto Novo, ilha de Santo Antão. A solução ficou pelas
promessas, porque os trabalhadores contam com 14 meses sem receber as
remunerações. O futuro da fábrica pode passar pela privatização, depois de cinco anos mergulhada em
dívidas e com as portas encerradas desde Agosto 2013.
Fábrica de queijo do Porto Novo |
Cansados de viverem em situação de penúria, os operários levaram o Governo
caloteiro ao Tribunal. E, agora a ministra, Eva Ortet deixou de ser observadora
e deixa nova promessa: insistir com a tutela da fábrica, o Ministério das
Finanças para que resolva a situação.
De visita a ilha de Santo Antão, a ministra do Desenvolvimento Rural teve
conhecimento da decisão dos trabalhadores querem que o Tribunal tome uma decisão
que permite-lhes receber os salários em atrasos e as devidas indemnizações,
segundo as normas vigentes no Código Laboral vigente em Cabo Verde".
Eva Ortet, ministra do Desenvolvimento Rural |
Ciente das dificuldades vividas pelos trabalhadores que por não receberem
os salários acumulam dívidas e não têm dinheiro para sustentar a família, a
ministra Eva Ortet durante um encontro com a autarca do Porto Novo, Rosa Rocha
assegurou que o Ministério que tutela está preocupado com a actual situação da
fábrica de queijo do Porto Novo.
A ministra sublinhou que “esta é uma questão que está sob a alçada do
Ministério das Finanças, entidade que tutela a gestão da fábrica. Esta situação
requer uma resposta. Vamos insistir junto do Ministério das Finanças para
desbloquear, o mais rapidamente, esse problema, para que Porto Novo retome a
sua produção de queijo, produto que já tem a sua marca”.
Mas, por outro lado Eva Ortet deu a entender que o futuro da fábrica
passará pela sua privatização e que nos próximos dias, os operários devem
começar a receber as remunerações em dívida. Por sua vez, a edil do Porto Novo,
Rosa Rocha que há vários meses acompanha de perto o momento de desespero e
penúria vivido pelos trabalhadores pediu ao Governo para agilizar o processo de
reactivação de unidade fabril.
A autarca defende que “ao dar uma nova perspectiva a fábrica, o Governo vai
criar novos postos de trabalho e ainda permitir o escoamento dos produtos ali
produzidos. Dado que antes da ruptura por dificuldades financeiras, a fábrica
de exportava os seus produtos pelo território nacional”.
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