domingo, 28 de setembro de 2014

Funeral de Katisa: Braço de ferro termina depois de familiares verem o corpo

Foi a enterrar o corpo da adolescente cabo-verdiana, que se suicidou no dia 18 Setembro na cidade de Roma, Itália onde vivia sob a tutela de uma família adoptiva. O corpo da malograda chegou a sua terra natal, ilha da Boa Vista na tarde de sábado. O funeral foi cancelado porque os familiares residentes nessa ilha fizeram um braço de ferro quando informados que não poderiam abrir a urna. A situação causou um protesto que terminou com a intervenção da Polícia Nacional e da Delegacia de Saúde.

É que a urna chegou a ilha da Boa Vista lacrada e dois cidadãos italianos trouxeram uma notificação de que era proibida a sua abertura, sendo que o funeral deveria acontecer na tarde deste sábado, 24. Revoltados com essa situação, os familiares que anseiam saber os motivos que culminaram no suicídio impediram a realização do funeral.

A família da vítima, que era órfã queria ter uma confirmação de que se tratava do corpo de Katisa, pois se tratou de uma morte envolta de suspeitas. Ao serem impedidos de abrir o caixão, familiares e amigos decidiram impedir a condução do corpo para o cemitério local.

A revolta das pessoas provocou um tumulto que levou a chamada da Polícia Nacional. Os familiares pediram a PN e a Delegada de Saúde que autorizassem a abertura da urna para ter a certeza que se tratava de Katisa. Diante desse pedido, as autoridades reuniram as condições e o caixão foi aberto na Delegacia de Saúde na presença de familiares próximos, que atestaram tratar-se do corpo da adolescente.

O corpo de Katisa Sanches ficou em câmara fria na Delegacia de Saúde e neste domingo, os familiares puderam realizar o seu funeral. Findo a fase de transladação e enterro, a família da menor quer agora saber os motivos que estiveram na base do suicídio adolescente que há quatro anos foi viver para a Itália ao ser adoptada, depois de perder os pais.  



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