Foi a enterrar o corpo da adolescente cabo-verdiana, que se suicidou no dia
18 Setembro na cidade de Roma, Itália onde vivia sob a tutela de uma família
adoptiva. O corpo da malograda chegou a sua terra natal, ilha da Boa Vista na
tarde de sábado. O funeral foi cancelado porque os familiares residentes nessa
ilha fizeram um braço de ferro quando informados que não poderiam abrir a urna.
A situação causou um protesto que terminou com a intervenção da Polícia
Nacional e da Delegacia de Saúde.
É que a urna chegou a ilha da Boa Vista lacrada e dois cidadãos italianos
trouxeram uma notificação de que era proibida a sua abertura, sendo que o
funeral deveria acontecer na tarde deste sábado, 24. Revoltados com essa
situação, os familiares que anseiam saber os motivos que culminaram no suicídio
impediram a realização do funeral.
A família da vítima, que era órfã queria ter uma confirmação de que se
tratava do corpo de Katisa, pois se tratou de uma morte envolta de suspeitas. Ao
serem impedidos de abrir o caixão, familiares e amigos decidiram impedir a
condução do corpo para o cemitério local.
A revolta das pessoas provocou um tumulto que levou a chamada da Polícia
Nacional. Os familiares pediram a PN e a Delegada de Saúde que autorizassem a
abertura da urna para ter a certeza que se tratava de Katisa. Diante desse
pedido, as autoridades reuniram as condições e o caixão foi aberto na Delegacia
de Saúde na presença de familiares próximos, que atestaram tratar-se do corpo
da adolescente.
O corpo de Katisa Sanches ficou em câmara fria na Delegacia de Saúde e
neste domingo, os familiares puderam realizar o seu funeral. Findo a fase de
transladação e enterro, a família da menor quer agora saber os motivos que
estiveram na base do suicídio adolescente que há quatro anos foi viver para a
Itália ao ser adoptada, depois de perder os pais.
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