É um caso que aconteceu
na Escola Secundária Jorge Barbosa, e está a ser censurado pela Delegação do
Ministério de Educação em São Vicente, pela gestão desse estabelecimento de
ensino, bem como pais e alunos da ESJB. Na noite de quarta-feira, 3, por volta
das 19 horas, após um corte de energia eléctrica registada na área onde situa a
Escola Secundária Jorge Barbosa, um grupo de estudantes aproveitou da
situação para provocar um distúrbio e vandalizar a instituição. Dez estudantes foram suspensos de forma preventiva, por suspeitas de actuação no caso.
Foto in Notícias do Norte by Stevenn Silva |
A direcção da Escola
Jorge Barbosa já identificou alunos, suspeitos de participarem no acto, e por
ora prossegue com diligências para apurar todos os factos e conseguir a
identificação de todos os alunos que perpetraram essa “cena lamentável que pôs
em risco a integridade física de alunos, professores e funcionários”.
Na sequência do corte
de energia, vários estudantes provocaram um distúrbio que culminou no
apedrejamento de janelas a partir do exterior. Por outro lado, há estudantes que ficaram feridos e professores ofendidos e injuriados, e ainda houve arremesso
de cadeiras, mesas, papeleiras e cestos de lixo. Isto demonstra na óptica da
gestão do ESJB, que os participantes desse acto “que revela uma violência por
parte de jovens que não foram a escola para estudar, mas para praticar acções
criminosas que expõem a comunidade educativa ao perigo e destroem os materiais
dessa instituição”.
Punição
Depois de reunir com
o delegado do Ministério de Educação em São Vicente, Anildo Monteiro, membros
do Conselho Directivo e Disciplinar, a gestão actual da ESJB, chefiada por
Filomena Lima não baixa os braços e vai prosseguir com as averiguações. A direcção
de estabelecimento de ensino ainda não decidiu de que forma vai punir os
autores do distúrbio, mas uma certeza tem: “as investigações vão até as últimas
consequências, e vai haver uma punição severa para os infractores, isto para que
esse castigo sirva de lição para os que vierem a participar nospróximos actos de violência, ou outros
acontecimentos que possam lesar a comunidade educativa ou a instituição”.
Investigação
O Comando da Polícia
Nacional ao tomar conhecimento da situação cumprindo com a lei aplicou as
medidas necessárias para salvaguardar a segurança daqueles que “estavam a
prestar o seu serviço e os alunos alheio a situação, bem como interveio para
impedir a acção dos vândalos, e deter os que foram identificados como participantes
do distúrbio”.
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