O Tribunal da Comarca de
São Vicente voltou a demonstrar que para com os indivíduos que assaltam pessoas
a tolerância é zero. O Juízo Crime fez regressar mais um caçubodista a
Cadeia Central de São Vicente. Trata-se de Mozart, jovem que assaltou e agrediu
um taxista. Segundo o relato das instâncias judiciais, o arguido constituía uma
ameaça dada a reincidência em matéria de roubos. E, os indícios apontam que ao
ficar em liberdade voltaria a assaltar mais cidadãos.
Mozart, de 24 anos foi
detido fora de flagrante delito pela Polícia Nacional que cumpriu um mandado de
captura emitido pelas instâncias judiciais, que analisaram os factos referentes
a um assalto e agressão contra o taxista, César dos Reis ocorrida na zona de
Fonte Filipe na madrugada de terça-feira, 2 Dezembro.
O jovem foi referenciado
como autor do crime que provocou ferimentos graves a vítima e que deixou
avultados prejuízos ao proprietário do táxi e danos em duas residências. É que
Mozart e o comparsa, Kay, de 40 anos apanharam o táxi na Laginha e pediram ao
condutor que os levasse a zona de Fonte Filipe.
Assalto
Nessa zona, Mozart anunciou
o assalto e atacou o taxista que ripostou e sofreu ferimentos no nariz e na
cabeça. César dos Reis durante a luta com os assaltantes perdeu o controlo da
viatura que acabou por embater na varanda de duas residências, antes de parar a
frente de uma terceira habitação.
Kay sofreu ferimentos num
dedo da mão foi ao Banco de Urgência do Hospital Baptista Sousa, onde veio a
ser detido porque o taxista reconheceu-o como um dos meliantes. Já, Mozart
esteve a monte, porém foi detido pela Polícia Nacional que cumpriu um mandado
de captura e entrega do foragido no Tribunal.
Prisão preventiva
Presente ao Juiz para interrogatório,
Mozart procurou safar-se da acusação, negando a prática dos factos que recaiam
sobre si. Mas, a verdade é que o Tribunal recolheu “indícios consistentes de
que o arguido atacou o taxista. Em primeira instância os indícios demonstraram
que se preencheu os pressupostos da prática de uma ilicitude criminal”.
Reincidência
Por outro lado, o Juízo
Crime analisou o registo criminal do arguido, que já cumpriu pena de prisão, e
ainda apurou-se que o “jovem está referenciado nas autoridades criminais como
caçubodista, e na Procuradoria da República tem vários processos-crime onde é
indiciado de roubos contra pessoas com violência. Nos últimos tempos estava a
ser um perigo para a sociedade e em matéria de prevenção geral, a cadeia se
revela um lugar ideal para travar a sua continuidade de actividade criminosa”
De realçar que um dos casos
que envolveu Mozart foi retratado na sexta-feira, 28 Novembro por este Online.
O jovem, na companhia de dois comparsas, Xamshi e Ary Maf assaltaram uma mulher
em Chã D´ Cemitério. Os pertences da vítima foram recuperados e um agente da
PN, que estava civil conseguiu deter Ary Maf, que por ora está na Cadeia
Central de São Vicente
Apresentação diária
O comparsa de Mozart,
conhecido por Kay pela sua colaboração com a Justiça, a cerca dos factos
ocorridos em Fonte Filipe, fica por ora em liberdade sob Termo de Identidade e
Residência. Mas, o juiz agravou a medida de coacção: todos os dias o arguido
terá que se apresentar as autoridades policiais, porque caso faltar um dia, o
Tribunal vai mandá-lo para a prisão para fazer companhia ao colega,
Mozart.
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