A Electra Norte
prossegue com os cortes de energia eléctrica na ilha de São Vicente. Em vários
bairros da ilha do Monte Cara, os cortes se prolongam por períodos seguidos que
ultrapassam as três horas de interrupção. Os são vicentinos dizem-se revoltados
com esta situação que dura há mais de uma semana. Por sua vez, a empresa
justifica que uma indisponibilidade de potência está a determinar a execução de
um plano de corte “parcial, rotativo e programado por localidades”.
Nesta terça-feira, na
ilha de São Vicente, várias habitações ficaram as escuras com registo de novos cortes
de energia. Os residentes viveram mais um dia sem electricidade nas suas residências.
E, foram diversos os bares, mini-mercados, oficinas, cybers, barbearias, lojas
e salões de beleza que fecharam as portas antes do horário previsto porque não tinham
condições mínimas para prestar serviço aos clientes.
Mas, por outro lado
para manter o serviço e garantir um ganha-pão, há quem tenha recorrido as velas,
candeeiros, ou aos motores eléctricos à base de combustíveis. De acordo com
algumas pessoas entrevistadas por este Online, “a situação já atingiu o limite
de paciência. Isto, porque na maioria das vezes não há um aviso prévio por
parte da empresa, a cerca dos cortes de energia que duram várias horas. É um
problema que causa desânimo, porque sãos horas passadas ao relento da escuridão e sem uma noção de quando a energia eléctrica regressa ao nosso lar.
Dessa forma esperamos que a Electra resolva a questão com maior celeridade”.
Da parte da Electra,
a empresa reconhece o registo de interrupções de fornecimento de energia eléctrica
na ilha de São Vicente. Mas, a empresa recorre a indisponibilidade de potência
para justificar os cortes nos bairros. A Electra lamenta os constrangimentos
provocados aos são vicentinos, e assegura que está-se a realizar trabalhos de
melhoria da produção e distribuição de electricidade.
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