domingo, 7 de dezembro de 2014

Erupção vulcânica em Chãs das Caldeiras: Lavas não dão tréguas e o cenário é de catástrofe

O cenário é de catástrofe dada a erupção vulcânica que há duas semanas assola a zona de Chã das Caldeiras, na ilha do Fogo. A população teve de abandonar o local porque ficou exposta ao perigo das lavas que engolem tudo o que encontram pela frente, e o risco de doença devido aos gases emitidos durante a erupção. O ambiente é desolador com várias habitações, currais, propriedades agrícolas destruídas. O alerta é vermelho, e assim está expressamente proibida a entrada em Chã.


Por esta altura dada a situação dos cidadãos que viviam em Chã das Caldeiras, há várias pessoas e instituições que encaminham recursos financeiros e géneros alimentícios para a ilha do Fogo. Nesta parte a onda solidariedade a volta de “Djunta mon” para as pessoas de Chã das Caldeiras reflecte a união e o espírito de ajuda para quem sofre as consequências deste flagelo.

Mas, por outro lado no terreno, Chã das Caldeiras o rasto de destruição aumenta com o passar das horas. É que mais de 70 residências, 60 currais e cisternas, a Sede do Parque Natural, a Escola, Hotel Pedra Brabu, entre outras instituições já foram devastadas pelas “línguas de fogo” que jorram por Chã, e que já provocou danos avultados na zona de Portela, principal localidade de Chã das Caldeiras.

As lavas correm a um ritmo de 30m por hora sem dar trégua, pelo que no sábado destruiu mais de vinte casas e o polivalente de Portela e começou a invadir a estrada alternativa que as autoridades mandaram construir. A Protecção Civil devido ao aumento dos riscos deu ordens para a retirada de todas as pessoas que ainda se encontravam em Chã, bem como as equipas técnicas que estavam no local.

Na verdade o vulcão continua a demonstrar a sua fúria e por esta altura o perigo é eminente depois de entrar pela zona de Bangaeira onde já destruiu casas, as igrejas Adventista e Católica, de forma parcial Adega de Vinho entre outros espaços, e animais foram engolidos pelas lavas. Neste momento, como refere a Ministra da Administração Interna, Marisa Morais o cenário é por isso interditou-se a entrada de quem nada está a fazer trabalho, e que essa medida de segurança visa proteger a vida das pessoas.      

   

0 comentários:

Enviar um comentário