O Tribunal da Comarca do Porto Novo, ilha de Santo Antão com base nos factos apurados em sede de interrogatório a uma mãe, e sua filha indiciadas de um crime de tráfico de estupefacientes, aplicou a medida de coacção mais gravosa, a prisão preventiva. Maria Soares, de 58 anos e a filha, Elisanda Soares, de 28 anos, residentes no bairro de Covoada foram detidas pela Polícia Nacional com uma quantidade de cannabis "padjinha" que dava para confeccionar cerca de 2000 doses.
Na quarta-feira, 17 Dezembro, a Brigada de Investigação Criminal no Concelho do Porto Novo conclui uma investigação no âmbito de tráfico de droga nessa cidade, que culminou na detenção de duas cidadãs, mãe e filha que residiam no bairro de Covoada. Há vários meses que a BIC, do Comando da PN no Porto Novo investigava a actuação dessas duas mulheres, cujas suspeitam apontavam para a prática do crime de tráfico de estupefacientes.
No decurso da operação, Maria Soares, conhecida por "Maria de Autinha" e Elisanda Soares foram detidas na posse de "uma quantidade" de cannabis que lhes permitiram confeccionar e vender cerca de 2000 doses. As detidas foram apresentadas ao Juízo Crime, que com base nos factos apurados em Primeira Instância ficou ciente de que há "fortes" indícios da prática de um crime de tráfico de estupefacientes.
Perante esta situação, que se traduz numa ilicitude criminal e para evitar a continuidade de prática criminosa por parte das arguidas, como medida de coacção pessoal, o Tribunal aplicou o artigo 290º do Código Processo Penal, a prisão preventiva. Dessa forma, mãe e filha foram conduzidas a Cadeia Regional de Santo Antão, na cidade da Ponta do Sol, onde vão aguardar o desfecho do processo-crime, que vai culminar na realização do julgamento e aplicação de uma medida de pena com base nas normas da Lei de Tráfico de Estupefacientes.
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