Como tem ocorrido desde o início da erupção vulcânica, depois de 24 horas de relativa calma, a actividade eruptiva voltou a aumentar de intensidade. Num dia em que o Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca esteve em Chã das Caldeiras para inteirar-se da situação vivida na localidade, por volta das 17 horas, os técnicos e os habitantes que se encontravam no local presenciaram o aparecimento de um rio de lavas que caminha em direcção à Portela, a uma velocidade que preocupa a todos.
Nas proximidades estão várias moradias e o polivalente local. Se continuar a caminhar à velocidade registada há 7 horas, a torrente de lavas pode cruzar-se com a outra frente que já atingiu Portela e que mantém-se activa, ainda que aparentemente estagnada. O cenário que se descreve é "catastrófico" sobre como ficou a localidade de Portela e para aquilo que ainda não foi devastado pelas lavas, e caso estas continuarem com a aumentar de intensidade a situação vai piorar.
Por outro lado, há uma outra frente de lavas a dirigir-se em direcção à zona de Djeu de Lorna, aumentando para 3 as torrentes de lavas activas e pondo em perigo o acesso à Portela via sul. A velocidade das lavas atinge até os 4 metros por minuto, pelo que teme-se pelo pior.
Até ao momento não há vítimas mortais, mas cerca de 60 habitações, cisternas e dezenas de currais desapareceram. Quase todos os edifícios públicos, nomeadamente a escola do ensino básico, o posto de saúde e a delegação municipal, também foram engolidos pelas lavas.
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