A Direcção-geral do
Ordenamento do Território está a trabalhar num plano de levantamento sobre o
impacto da erupção vulcânica na zona de Chã das Caldeiras, na ilha do Fogo. No
terreno as equipas técnicas através de GPS`,s procuraram actualizar o que as
lavas já destruíram nos locais afectados e a verdade é que o cenário é lastimável.
Pelos números registados o movimento lávico já atingiu uma área de 9 km²
e já devastou 239 edificações.
As autoridades
revelam que todas as estradas de acesso a Chã das Caldeiras foram destruídas
pelas lavas, e que várias áreas, de entre elas, as localidades de Portela e
Bangaeira sofreram “graves danos com a passagem das correntes de lava que
engoliram tudo aquilo que encontraram pela frente”.
Volvidas duas
semanas, após o início da erupção vulcânica na ilha do Fogo, registam-se a
devastação de milhares de hectares de propriedades agrícolas, 239 habitações,
160 cisternas, bem como, edifícios públicos, cinco pensões, um hotel, duas igrejas, currais, mortes de animais, entre outros pertences e espaços.
A DGOT revela que
através dos GPS´s e dos trabalhos das equipas técnicas que estão no terreno vai
continuar a ter uma percepção do rasto de destruição por parte das lavas. A
Direcção-geral do Ordenamento do Território revela que pelas informações
recebidas as lavas prosseguem o seu curso, e que já ultrapassaram a zona de
Bangaeira, pelo que as perspectivas apontam que estão a cerca de 3km de Fernão
Gomes.
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