Jacob
Henriques, um cidadão, de 33 anos que sofre de esquizofrenia, e que residia nas
imediações da Esquadra Policial de Fonte Inês foi encontrado sem vida com uma
corda ao pescoço e atada a uma árvore nas imediações da estrada de acesso a
Ribeira de Julião, na ilha de São Vicente. A Delegada de Saúde e a PJ já confirmaram
que se trata de um suicídio por enforcamento.
Nesta terça-feira,
por volta das 17h00, a Polícia Nacional foi informada de que o corpo de
indivíduo estava pendurado a uma árvore, nas imediações da estrada que de
acesso a zona de Ribeira de Julião. A Unidade de Piquete dirigiu-se ao local e
num terreno baldio entre duas habitações encontrou o corpo de um homem, que
tinha uma corda atada ao pescoço e que se encontrava pendurado a uma árvore.
Nas diligências, as
autoridades policiais apuraram tratar-se do corpo do cidadão, Jacob Henriques,
conhecido na Ilha de São Vicente, por Jacô, filho de “Nha Maria”, proprietária
de um bar nas imediações da Esquadra Policial de São Vicente. O Radar News
Online apurou que o indivíduo padecia de perturbações mentais, e que já esteve
várias vezes internado nos Serviços de Saúde Mental do Hospital Baptista Sousa.
Suicídio
Em relação a morte de
Jacob, a Delegacia de Saúde e a Polícia Judiciária realizaram um exame de
hábito externo na Casa Mortuária do HBS, e pelos indícios recolhidos
confirmaram tratar-se de um suicídio por enforcamento. De realçar que pelas informações
recolhidas pelo Radar News Online no terreno a cerca da morte do cidadão,
apuramos que na segunda-feira, e horas antes deste se suicidar esteve numa agência
funerária sediada na Ilha de São Vicente a dizer que “foi escolher o caixão a
ser utlizado no seu funeral.
E nesta terça-feira, por
volta passou na zona de Trás de Cemitério e assegurou para algumas pessoas que “procurava
um local para pôr termo a sua vida”, e quando questionado da sua atitude, Jacô
disse em “tom de brincadeira que se tratava de uma paranóia, e que estava
apenas a passear pelo local, que depois regressaria a sua casa”. Volvidos
alguns minutos, um cidadão que passava pelo local numa bicicleta ao ver o corpo
pendurado a uma árvore, numa área de “fraco movimento de pessoas” anunciou a ocorrência
as moradores dessa área.
Revolta
De realçar que a
cerca em 2013, a sua mãe, Maria Henriques pedia a intervenção das instâncias
judiciais porque o filho foi tatuado com nomes obscenos no corpo. O jovem vinha
a ser vítima de assaltos e actos de vandalismo, inclusive foi tatuado com palavras
obscenas na testa e nos braços, situação que deixou a mãe revoltada.
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