terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Jacô de Fonte Inês comete suicídio e familiares e amigos em estado de choque

Jacob Henriques, um cidadão, de 33 anos que sofre de esquizofrenia, e que residia nas imediações da Esquadra Policial de Fonte Inês foi encontrado sem vida com uma corda ao pescoço e atada a uma árvore nas imediações da estrada de acesso a Ribeira de Julião, na ilha de São Vicente. A Delegada de Saúde e a PJ já confirmaram que se trata de um suicídio por enforcamento.


Nesta terça-feira, por volta das 17h00, a Polícia Nacional foi informada de que o corpo de indivíduo estava pendurado a uma árvore, nas imediações da estrada que de acesso a zona de Ribeira de Julião. A Unidade de Piquete dirigiu-se ao local e num terreno baldio entre duas habitações encontrou o corpo de um homem, que tinha uma corda atada ao pescoço e que se encontrava pendurado a uma árvore.

Nas diligências, as autoridades policiais apuraram tratar-se do corpo do cidadão, Jacob Henriques, conhecido na Ilha de São Vicente, por Jacô, filho de “Nha Maria”, proprietária de um bar nas imediações da Esquadra Policial de São Vicente. O Radar News Online apurou que o indivíduo padecia de perturbações mentais, e que já esteve várias vezes internado nos Serviços de Saúde Mental do Hospital Baptista Sousa.

Suicídio

Em relação a morte de Jacob, a Delegacia de Saúde e a Polícia Judiciária realizaram um exame de hábito externo na Casa Mortuária do HBS, e pelos indícios recolhidos confirmaram tratar-se de um suicídio por enforcamento. De realçar que pelas informações recolhidas pelo Radar News Online no terreno a cerca da morte do cidadão, apuramos que na segunda-feira, e horas antes deste se suicidar esteve numa agência funerária sediada na Ilha de São Vicente a dizer que “foi escolher o caixão a ser utlizado no seu funeral.

E nesta terça-feira, por volta passou na zona de Trás de Cemitério e assegurou para algumas pessoas que “procurava um local para pôr termo a sua vida”, e quando questionado da sua atitude, Jacô disse em “tom de brincadeira que se tratava de uma paranóia, e que estava apenas a passear pelo local, que depois regressaria a sua casa”. Volvidos alguns minutos, um cidadão que passava pelo local numa bicicleta ao ver o corpo pendurado a uma árvore, numa área de “fraco movimento de pessoas” anunciou a ocorrência as moradores dessa área.

Revolta

De realçar que a cerca em 2013, a sua mãe, Maria Henriques pedia a intervenção das instâncias judiciais porque o filho foi tatuado com nomes obscenos no corpo. O jovem vinha a ser vítima de assaltos e actos de vandalismo, inclusive foi tatuado com palavras obscenas na testa e nos braços, situação que deixou a mãe revoltada.
          

     

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