Na ilha de São Vicente, a Polícia Nacional e o Comando dos Bombeiros estão
preocupados com os casos de incêndio em casas de latas. Nos últimos casos
registados pelas autoridades nas diligências realizadas para se apurar as
causas apurou-se tratar-se de negligência humana, nomeadamente velas que foram
deixadas acesas pelos moradores.
No dia 12 Outubro, na localidade de Cruz João Évora deflagrou-se um incêndio
numa casa de lata, onde residia cinco cidadãos. Todo o recheio dessa habitação
foi consumido pelo fogo, que provocou queimaduras ligeiras na proprietária da residência
e na sua neta de dois meses.
Desta feita, o caso resultante de uma vela que foi deixada acesa não terminou
em tragédia, pois houve a prontidão dos residentes em abandonar a casa, bem
como a intervenção de vizinhos e dos Bombeiros.
Ocorrências
O certo é que na ilha de São Vicente, nos últimos meses, dos registos
de incêndios do Comando dos Bombeiros constaram casos que resultaram em feridos
graves. E, ainda cidadãos que faleceram carbonizados pelas chamas que deflagram
as suas habitações, e morrem por não encontrarem um meio de abandonar a sua residência.
Na maioria dos casos, os incêndios resultaram de situações onde os
residentes ao dormirem acabaram por deixar velas acesas, segundo os dados dos
Bombeiros. Neste sentido, o Comando dos Bombeiros prosseguem com um trabalho de
sensibilização para que os munícipes tenham acções preventivas, no sentido de
evitarem incêndios nas suas habitações.
Perigo
“O certo é que o apelo está a ser ignorado por parte de pessoas que assumem
riscos ao deixarem velas acesas, que ocasionam incêndios. Um descuido que acaba por deixar
feridos e bens em cinzas e em casos trágico, a morte de alguém que residia no
local afectado pelas chamas” assegura os Bombeiros.
Para as autoridades locais, nesta altura, as casas de lata representam o
maior perigo porque as condições existentes nessas habitações têm sido um dos
factores para a propagação “célere” das chamas que consomem todo o recheio
dessas casas e que em certas ocasiões culminaram em perdas de vidas humanas”.
Esclarecimento
Mas as autoridades esclarecem que “toda e qualquer habitação têm
condições propícias para que um foco de incêndio deflagra e atinja grandes
proporções. É, que a elevação da temperatura no interior, a corrente eléctrica
e a existência de equipamentos inflamáveis fazem alastrar as chamas por toda a
habitação”.
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