quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Crise de transportes: Edil do Maio lança alerta para resolução desse martírio

O presidente da Câmara Municipal do Maio, Manuel Ribeiro chamou a atenção do Governo para a situação de crise de transportes que assola a ilha. Manuel Ribeiro sublinhou que há problemas nos transportes aéreos e marítimos, no que concerne a acessibilidade de e para ilha. O edil revelou que a situação tornou-se “calamitosa” com a redução das ligações marítimas e áreas.
Manuel Ribeiro defendeu que a redução de três ligações áreas semanais para duas e de duas ligações marítimas para uma quinzenal, veio demonstrar “a clara falta de vontade política do e desinteresse do Governo em resolver de vez a questão de acessibilidade à ilha do Maio”.
O edil descreveu que este é o cenário que se vive por esta altura: “a situação tornou-se calamitosa para os maienses e todos aqueles que procuram esta ilha sem que haja nenhuma reacção por parte do governo na resolução da problemática dos transportes marítimos e aéreos”.

O presidente da CMM refuta o argumento de que as reduções se derivam da falta de passageiros. “Manter-se esta situação a mesma vai contribuir, cada vez mais, para a desintegração da ilha do Maio no mercado nacional. Em vez de estarmos a pensar na terceira ligação estamos a falar de redução e desta forma estamos a recuar no tempo com ligações aleatórias” assegura o edil.

Manuel Ribeiro avançou que existe uma indefinição quanto à saída do navio Praia d´Aguada que se encontra há mais de um ano no estaleiro naval da CABNAVE, e que vem sendo adiado com o passar dos meses. Recorde-se que o Governo tinha avançado que após a conclusão dos processo de restauração, o Praia D´ Aguada seria colocada na rota para a ilha do Maio, e o cero é que os maienses e o edil esperam que o Governo cumpra a sua promessa.


Mas por agora, o presidente da Câmara Municipal do Maio defende que a redução das viagens, quer área ou marítima vai ter repercussão negativa no sector do turismo interno e externo, visto que a ilha precisa de integrar-se no mercado nacional “e isso passa obrigatoriamente por ligações regulares com a ilha de Santiago”.

0 comentários:

Enviar um comentário