Jacinto “Djassa”
Mariano, mestre de pesca alegou inocência no processo Lancha Voadora, onde as
autoridades criminais fizeram a maior apreensão de droga em Cabo Verde: 1500 kg
de cocaína. Várias pessoas foram detidas no caso, inclusive “Djassa” que viu o
Supremo Tribunal de Justiça confirmar-lhe a pena de seis anos de prisão. O acórdão
do STJ destaca que foram recolhidas provas que este praticou um crime de
tráfico de estupefacientes, e que exerceu o papel de motorista da “Lancha
Voadora”.
Droga apreendida no caso "Lancha Voadora" |
O Radar News Online realizou
uma investigação jornalística para saber em que situação ficou o mestre de
pesca, Jacinto Mariano, residente na ilha de São Vicente, constituído arguido
no caso “Lancha Voadora” que culminou na apreensão de 1500 kg cocaína na cidade
da Praia, carros, metralhadores, dinheiro e na detenção de várias pessoas.
Este online averiguou que há
quatro meses e dez dias, que “Djassa” cumpre uma pena de seis anos na Cadeia
Central de São Vicente por determinação do STJ. Esta instância judicial
rejeitou o pedido de inocência por parte do arguido. É que segundo o acórdão do
STJ “com base nos autos de apreensão, de detenção, e durante o julgamento foram
provados que esteve a bordo da lancha e que participou num processo de tráfico de droga, fazendo o transbordo de cocaína”.
Tráfico de droga
A operação denominada “Lancha
Voadora” resultou de uma cooperação jurídica e policial entre os Ministérios
Públicos de Cabo Verde e Holanda. O cidadão, Jacinto Mariano foi detido pela
Polícia Judiciária, que em concertação com o Ministério Público, há mais de um
ano tinha em curso uma investigação no terreno, e recorrendo às sessões de fotografia
registou a acção dos envolvidos na “Lancha Voadora”.
“Djassa” que aguardava o
desfecho do caso em liberdade viu o STJ dar como provado a sua participação no caso
“Lancha Voadora” e aplicar-lhe uma pena de seis anos de reclusão por tráfico de
estupefacientes e posse de arma de guerra. O mestre de pesca recorreu da
sentença, mas o seu recurso foi indeferido, pois as instâncias judiciais declaram
a existência jurídica de factos que comprovaram a prática de dois crimes.
Detenção
Assim para Jacinto Mariano
acabaram todas as possibilidades de ficar isento de participação no processo “Lancha
Voadora”, uma vez que o STJ confirmou a sentença condenatória e determinou que
o arguido deveria cumprir uma pena de privação de liberdade na Comarca de residência.
O Radar News Online apurou
que no dia 31 Maio, Jacinto Mariano foi detido por ordem judicial e deu entrada
na Cadeia Central de São Vicente, onde está a cumprir uma pena de seis anos de prisão,
por envolvimento num caso que se transformou no processo mais mediático que
passou pela Justiça em Cabo Verde.
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