Nascido na ilha de Santo Antão, Krisna Fortes, da Académica do Mindelo está
a singrar no voleibol cabo-verdiano. Com três títulos na carreira, o ponto alto
para esta jovem de 22 anos aconteceu em 2014: sagrou-se campeã de Cabo Verde
2014, ao serviço da Micá. Para coroar a brilhante época, Krisna, irmã de Bia Santos, contratada pelo Boavista de Portugal, foi eleita a melhor jogadora de
voleibol em Cabo Verde.
Krisna ao serviço da Micá (foto by Marcos "Xuster" Fonseca) |
A jovem, que já representou a selecção cabo-verdiana aspira manter o lugar e
dar o seu contributo ao país. Krisna não esconde que o voleibol é a sua
modalidade desportiva favorita. A jovem revelou ao Radar News Online que começou a jogar aos 16 anos no
Solpontense. Nesta equipa da cidade de Ponta do Sol, ilha de Santo Antão passou
três anos e em 2011 conquistou o título regional.
Depois de alinhar pelo clube da cidade que o viu nascer, a nossa
entrevistada atravessou o canal que separa a sua terra natal e a ilha de São Vicente
para actuar uma época no Progresso. Depois rumou para a Académica do Mindelo,
onde presta serviço e joga a central. Ao serviço da Micá, este ano Krisna
ganhou o título regional e ganhou o passaporte para o nacional.
A Académica do Mindelo, que em 2013 viu o Paulense interromper-lhe um período
de 10 anos a conquistar o título nacional. Mas, em 2014, as duas equipas
voltaram a marcar encontro na final, e a Micá vingou a derrota anterior com um
triunfo por 3-1. A Académica do Mindelo conquistou o 11º título nacional, numa
competição onde Krisna foi figura de destaque e foi eleita a melhor em 2014.
Questionada sobre o momento que lhe marcou a vida desportiva, Krisna
afirmou que “tenho vários momentos que guardo na memória. Mas o mais importante
foi quando jogava ao lado da minha irmã, Bia, no Solpontense. Éramos tão novas
e já tínhamos ambição de vencer e chegar longe, e era emocionante como festejávamos
os pontos. Ela era mais nova do que eu, contudo tinha uma garra, um poder de
ataque extraordinária que me fazia até chorar a cada ponto”.
A entrevistada aspira trabalhar e mostrar o que sabe fazer de melhor "praticar o voleibol" e
sentir-se “orgulhosa de si mesma”. Conclui dizendo que “sonho em jogar no
exterior para ganhar novas experiências, depois de jogar pela selecção nacional.
Espero ser chamada de novo a selecção porque é sempre bom competir e defender
as cores do meu país”.
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