quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Krisna : A melhor do voleibol cabo-verdiano em 2014 que almeja ser profissional

Nascido na ilha de Santo Antão, Krisna Fortes, da Académica do Mindelo está a singrar no voleibol cabo-verdiano. Com três títulos na carreira, o ponto alto para esta jovem de 22 anos aconteceu em 2014: sagrou-se campeã de Cabo Verde 2014, ao serviço da Micá. Para coroar a brilhante época, Krisna, irmã de Bia Santos, contratada pelo Boavista de Portugal, foi eleita a melhor jogadora de voleibol em Cabo Verde.
Krisna ao serviço da Micá (foto by Marcos "Xuster" Fonseca)
A jovem, que já representou a selecção cabo-verdiana aspira manter o lugar e dar o seu contributo ao país. Krisna não esconde que o voleibol é a sua modalidade desportiva favorita. A jovem revelou ao Radar News Online que começou a jogar aos 16 anos no Solpontense. Nesta equipa da cidade de Ponta do Sol, ilha de Santo Antão passou três anos e em 2011 conquistou o título regional.

Depois de alinhar pelo clube da cidade que o viu nascer, a nossa entrevistada atravessou o canal que separa a sua terra natal e a ilha de São Vicente para actuar uma época no Progresso. Depois rumou para a Académica do Mindelo, onde presta serviço e joga a central. Ao serviço da Micá, este ano Krisna ganhou o título regional e ganhou o passaporte para o nacional.

A Académica do Mindelo, que em 2013 viu o Paulense interromper-lhe um período de 10 anos a conquistar o título nacional. Mas, em 2014, as duas equipas voltaram a marcar encontro na final, e a Micá vingou a derrota anterior com um triunfo por 3-1. A Académica do Mindelo conquistou o 11º título nacional, numa competição onde Krisna foi figura de destaque e foi eleita a melhor em 2014. 

Questionada sobre o momento que lhe marcou a vida desportiva, Krisna afirmou que “tenho vários momentos que guardo na memória. Mas o mais importante foi quando jogava ao lado da minha irmã, Bia, no Solpontense. Éramos tão novas e já tínhamos ambição de vencer e chegar longe, e era emocionante como festejávamos os pontos. Ela era mais nova do que eu, contudo tinha uma garra, um poder de ataque extraordinária que me fazia até chorar a cada ponto”.


A entrevistada aspira trabalhar e mostrar o que sabe fazer de melhor "praticar o voleibol" e sentir-se “orgulhosa de si mesma”. Conclui dizendo que “sonho em jogar no exterior para ganhar novas experiências, depois de jogar pela selecção nacional. Espero ser chamada de novo a selecção porque é sempre bom competir e defender as cores do meu país”.

0 comentários:

Enviar um comentário